Os banco e agências financeiras americanas aumentaram a quantidade de empréstimos para clientes que não tinham bom histórico de pagamento de dívidas nos últimos anos. Esse tipo de financiamento, de alto risco, é chamado de "subprime" (traduzido como "de segunda linha"), com juros extremamente altos. Os clientes davam como garantia suas casas (hipotecas).
Os preços dos imóveis caíram, desvalorizando as garantias dos empréstimos e o mercado imobiliário, em meados do ano passado, entrou em crise. Com medo, os bancos passaram adificultar novos empréstimos. Isso fez com que o número de compradores de imóveis caísse, agravando ainda mais a crise no setor. Os bancos transformaram esses empréstimos hipotecários em papéis e venderam a outras instituições financeiras, que também acabaram sofrendo perdas. Alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos anunciaram prejuízos bilionários, como o Citigroup e o Merril Lynch.
(trabalho realizado pelos alunos do 2CM1 - set/2008 -
Leonardo Reis, Diego mascarós, Nicolai Lantaler, Angela Gerolometo e Débora Manarelli )
O problema pode afetar o nível de emprego e o consumo, causando uma recessão (período em que a economia de uma determinada região ou país deixa de crescer), geral na economia dos EUA, havendo uma redução das atividades comerciais e industriais, assim diminui o ritmo da produção e do trabalho.
Na verdade, ninguém pode dizer com exatidão em que medida a situação norte-americana pode provocar estragos em outros países. Porém, a economia do mundo atual baseia-se em relações de interdependência. Grande parte das exportações brasileiras, por exemplo, vão justamente para os Estados Unidos que, com a recessão, pode reduzir suas importações.
Como os Estados Unidos são os maiores consumidores mundioais, essa crise global pode estar marcando o começo de uma "economia de desemparelhamento" entre os EUA e o resto do planeta. As economias não "desemparelhadas" serão portanto aquelas que vão ser arrastadas na espiral negativa americana.
Professor Marcelus
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